terça-feira, 25 de dezembro de 2012

ALGUÉM TEM QUE FAZER

Fato: paciente sofre em  hospital a espera de atendimento.. Profissionais da saúde deixam de trabalhar, por conta das comemorações de final de ano.
Fato: já se tornou banal, jornalistas através de entrevistas, questionarem sobre a relação trabalho  / festividades. Perguntam a diversos profissionais, como eles se sentem por estarem exercendo suas funções nas noites festivas. Questionamentos, que levam o trabalhador, a não ter  orgulho de produzir, mas a mágoa de estar atuando enquanto outros se divertem.
Essas entrevistas são perigosas e de forma indireta provocam rancor no profissional.
Fato: alguém tem que fazer a vida continuar.
O transporte, os hospitais, as delegacias policiais, os serviços de manutenção além de outras atividades não podem deixar de serem executadas.
Fato: todo cidadão ético deve saber quais as regras que norteiam sua profissão.
Mais uma vez os noticiários desse dia vinte e cinco de dezembro de dois mil e doze, nos deixam tristes pela falta de atendimento na área da saúde.
Denúncia: plantonistas trocaram seus horários deixando a rede de saúde a descoberto.
Fato: paciente sofre sem atendimento.
Fica difícil entender todas as manifestações de felicidade, amor e harmonia desejadas nesta época, diante da irresponsabilidade de alguns profissionais.
Alguém tem que fazer!
Impossível imaginarmos que as ceias de confraternização se transformem em banquetes para a negligência. Não faz sentido, usar as festividades, o encontro com a família, as comemorações  como álibi para o não cumprimento com o dever.
A educação profissional tem que estar intimamente relacionada com a educação emocional que por sua vez deve estar em sintonia com ética e cumprimento do dever.
É muito importante que se desenvolva a consciência profissional como um ato de prazer. Ser responsável para com o cumprimento das nossas obrigações também leva a felicidade. Não podemos imaginar uma  festa alegre e feliz, tendo como participantes, profissionais que deixaram suas tarefas a descoberto.
Fato: alguém tem que fazer!
Edison Borba
 

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