Assuntos extremamente interessantes e
inusitados, questionar a venda do acarajé pelas baianas, patrimônio cultural do
Brasil e vetar o nome de Garrincha, um dos mais incríveis jogadores de futebol
do mundo, a um estádio no qual haverá jogos
da copa do mundo de 2014 é algo difícil
de entender.
Passados dois anos da publicação
desses assuntos, eles voltam à cena. É assustador perceber que o mundo gira e
as histórias se repetem dando um triste sinal que o comportamento humano não
muda. Apesar de tanto avanço tecnológico e do grande aumento de templos das
mais diversas religiosidades, continuamos a exibir atitudes “pré-históricas”,
mostrando, como os seres humanos (nós), somos difíceis de termos os nossos
corações atingidos pelas palavras e ações do maior dos nossos Mestres, Jesus.
Continuamos preconceituosos, quanto ao
“outro”, que segundo palavras bíblicas, é nosso irmão. Somos intolerantes e
impacientes. Egoístas e egocêntricos. Julgamos e não queremos ser
julgados. Acusamos por acusar e praticamos “bullying” social diariamente, quanto às idades, sexualidade, condições
sociais e religiosidade entre outras questões.
No livro “COMPLEXO DE VIÚVA” além da
abordagem sobre o acarajé e Garrincha, outras questões também estão se
repetindo, como se o livro fosse uma obra futurista. O que podemos constatar, é
que a história se repetirá, enquanto os homens e mulheres, não mudarem seus
comportamentos.
Ainda há tempo para cada um de nós, incluindo
eu, analisarmos nossas ações e refletirmos sobre o que queremos fazer com as
nossas vidas e com o nosso planeta.
Edison Borba
“Além de proibir que o estádio Mané
Garrincha seja chamado pelo nome
durante suas copas, a Fifa também vetou a venda de acarajés nos arredores do
estádio de futebol de Salvador (BA) durante os seus eventos”.
Livro:
COMPLEXO DE VIÚVA E OUTRAS CRÔNICAS – Editora All Print / SP – Autor: Edison
Borba
Crônicas:
A GUERRA DO ACARAJÉ – página 78 / 79 e MANÉ GARRINCHA – página 96 / 97
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