sábado, 19 de outubro de 2013

PLANO DE SAÚDE: UM MAL NECESSÁRIO?

       Infelizmente, num país como o Brasil, ter um plano de saúde é provavelmente um “mal” necessário. Contribuímos anos e anos para a Previdência Social, sabendo que grande parcela do que é arrecadado pelo governo, desaparece antes de chegar aos hospitais públicos. Portanto, temos que alimentar a grande rede de planos de saúde. Porém, o que deveria representar conforto, segurança e tranquilidade, vem a cada ano se transformando também em pesadelo, assim como a Previdência Social.
Eu, como grande parte do povo, associei-me a um  plano de saúde, há mais de trinta anos. Nesse tempo, contribui muito mais do que usei, apesar de estar com sessenta e nove anos, sou privilegiado quanto à minha saúde. Porém, chegou um dia que fui apanhado pela necessidade de uma cirurgia. Após o susto e também realizar diversos exames, a cirurgia foi marcada para o dia 21 de setembro de 2013. Organizei minha vida, meus compromissos, remarquei atividades e esperei. Mas, no dia 20,  sexta-feira, fui  informado que meu plano de saúde havia sido encampado por outro plano, mais rico e mais poderoso.
Por esse motivo, uma nova data foi agendada, dia 19 de outubro, com a garantia que o novo plano se comprometeria em manter as garantias do plano anterior.
Pacientemente, mais uma vez,  revi meus compromissos, organizei nova agenda, remarquei aulas e esperei.
        Para minha surpresa, o compromisso não foi honrado.  Dia 18 de outubro, véspera da cirurgia, após diversos telefonemas e torpedos. Explicações e mais explicações, protocolos e mais protocolos veio à informação que a cirurgia não foi autorizada pelo novo plano de saúde, contrariando as propagandas divulgadas pelos  meios de comunicação.
        Desamparado e triste recebi um torpedo, informando que deverei aguardar até o dia 5 de novembro, pois o meu caso está sendo analisado, podendo ou não ser autorizada a realização da cirurgia.
Estou desolado pela forma com que fui tratado, por ambos os planos. Lembro que já paguei a planilha de outubro no valor de um mil  quatrocentos e quarenta e cinco  reais e alguns centavos.
Felizmente, meu organismo ainda está suportando a dor e com ela vou ter que esperar mais um longo período. Até lá permanecerei com a dúvida e a dor, contando apenas com a ajuda Divina.
Creio que se tudo acontecer dentro dos padrões exigidos pelos planos de saúde, é provável que eu ainda consiga ser operado antes do Natal.
O assunto em questão refere-se à GOLDEN CROSS e a UNIMED e também ao autor do texto: Edison Borba, cidadão brasileiro, professor, 69 anos.

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