quarta-feira, 23 de outubro de 2013

NOSSOS AMIGOS, OS ANIMAIS!

           Desde os antigos tempos que cobaias são usadas para testes laboratoriais. Os famosos ratinhos colocados em labirintos, os cães usados pela psicologia testando o condicionamento e outros tantos, animais, que deram suas vidas em benefício da humanidade. Até seres humanos, se candidatam para testarem produtos químicos, que ainda não possuem resultados positivos para serem liberados para uso. Na década de cinquenta, a cadela Laika, viajou pelo espaço, para testar a sobrevivência fora do planeta Terra. Laika teve seu nome gravado nos nossos corações, por ter sido “usada” como um experimento para ciência mundial.
 
Toda e qualquer experiência  deve ser realizada em obediência a um código de ética (bioética), onde limites precisam ser considerados e a  idoneidade do ser que estiver colaborando para a pesquisa  respeitada.
Atualmente, com a evolução dos aparelhos e produtos laboratoriais, o uso de seres vivos para experimentos, diminuiu consideravelmente. Porém, ainda existe a necessidade de em alguns casos, o uso das células de seres vivos, serem utilizadas para alguns testes. Infelizmente, nem sempre os códigos de ética são respeitados e nesse caso a dignidade do ser que está sendo utilizado em benefício da humanidade, é violentamente desrespeitada.
As entidades que cuidam da proteção dos animais devem estar sempre alerta para que não haja desrespeito, não só nos laboratórios, mas também em comerciais, telenovelas, rinhas e programas circenses e teatrais. Todos os seres vivos merecem respeito não só quanto ao seu corpo físico e fisiológico, mas também quanto à sua imagem, que não pode ser aviltada através do uso de fantasias, que o ridicularizem.
O recente incidente envolvendo cães e laboratório de pesquisa, merece reflexões, quanto as nossas  relações com seres de outras espécies. Há poucas semanas, foi mostrado num jornal de uma emissora de televisão o grave estado de saúde dos cavalos que puxam as charretes na ilha de Paquetá. Doentes e maltratados, os indefesos animais são expostos ao ridículo por toda a ilha.
Os cães condenados à morte pelo prefeito da cidade de Santa Cruz do Arari, do estado do Pará chocaram a sociedade. Provavelmente mais de trezentos animais foram sacrificados. Outra calamidade acontece no período das férias escolares quando uma grande quantidade de animais,  abandonados, pelos donos, vagam pelas ruas das cidades.  A irresponsabilidade de famílias, que para agradarem seus filhos compram animais para abandoná-los quando saem de férias. Animal não é objeto, não é brinquedo e não é descartável.
Esse triste caso dos cãezinhos usados como cobaias, deve servir para manter aberto o ciclo de discussões e reflexões sobre as relações da espécie humana com outras espécies.
Respeito e ética é o que devemos ter para com todas as criaturas do mundo. Animais de estimação devem ser mais do que estimados, devem ser amados e respeitados.
Edison Borba 

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