É punhal cravado sem sangrar
É vontade de rever a quem tenho encanto
É desejo de viver apenas um momento
Somente pra dizer o quanto amo
E mais sofrer pelo silencioso desprezo
É ferida aberta purulenta
É espinho a rasgar o corpo
Marcando a pele atingindo ossos
Como se tatuagem fosse
Desenhada com veneno forte
Amor perdido por “mea culpa” assumida
Ao me deixares culpado eu me sinto
De não saber teu amor merecer
Com garras da solidão e do vazio
Viverei tormentos, muitos
Sofrimentos no corpo e n’alma
Só assim me sentirei redimido
Por não saber amar você
E não sabendo ...
Deixo partir sem tentar deter
Só por castigo não peço perdão
Não mereço ...
Vou seguir caminho afora
Castigando-me com medieval esfola
Deixando-me fustigar por doloroso sentimento
De não ser digno nem do sofrimento
Que tento sentir por ti, sem merecimento.
No dia internacional de combate a violência contra a mulher, 25
de novembro, precisamos refletir sobre uma das frases mais pronunciadas pelos
homens: “se não for minha não será de mais ninguém!”
A relação de posse que os homens exercem sobre suas
companheiras, leva-os a cometerem crimes. Faz-se necessário, urgentemente leis
mais rígidas, punições mais sérias e um processo de educação masculina.
Edison
Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário