“Rei morto
rei posto” essa é a regra. Haverá sempre alguém para substituir quem partiu ou
morreu. A roda da vida gira sem parar, e
nos acostumamos aos risos e as lágrimas, e muitas vezes a chorar de rir ou rir diante do desespero.
Na história
do mundo, muitas lágrimas foram derramadas pela vida de “reis” democráticos,
cujas vidas durante muito tempo ocuparam
as manchetes dos jornais, não só pelos seus atos políticos, mas também por suas múltiplas atividades fora
do governo. Homens famosos, que por
coincidência, após anos de seus
enterros, voltam aos noticiários; são os
presidentes letra “jota”: John Kennedy, Juscelino Kubitschek e Jango Goulart,
cujas mortes aconteceram nos anos de 1963, 1976 e também 1976 respectivamente,
deixando o mundo diante do mistério dos jotas. Três políticos janotas,
conquistadores, acumuladores de amantes, inteligentes e populares. Homens de
barba raspada, ternos elegantes, discursos empolgantes fazendo com que ao seu
redor, uma atmosfera e amor e ódio fosse construída.
Após muitos anos,
os nomes desses três presidentes voltam aos comentários quanto à natureza de
suas mortes, reabrindo novamente o misterioso caso (ou casos) dos presidentes
letra jota.
Nos Estados
Unidos, o dia 22 de novembro, é lembrado como símbolo de uma possível conspiração,
que matou John Kennedy. Aqui no Brasil os corpos de Juscelino e Jango, serão exumados, para exames que poderão confirmar
possíveis assassinatos, praticados através de uma conspiração.
Tiros e
venenos fazem parte desses mistérios, que possivelmente nunca serão
desvendados. Quando o assunto é conspiração, muitos são os envolvidos para maquinar
e executar os atos que completam todo o enredo da trama. Uma conspiração não
acaba no momento da execução da vítima, é preciso apagar os vestígios e
eliminar possíveis rastros que possam levar a solução do conluio. Vários anos e
uma rede de intrigas que se perpetua numa eternidade.
Fica por
conta dos historiadores, analisar e contribuir com suas pesquisas acrescentando
mais “lenha” na fogueira dos acontecimentos, porém os mistérios continuarão a
rondar a Casa Branca, o Palácio da Alvorada e outros tantos palácios a espera
de um novo mistério e de uma nova letra, que por coincidência ou não, reinaram
e morreram em circunstâncias semelhantes.
Eis aqui, um
bom trabalho de pesquisa para os estudiosos!
Edison Borba
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