terça-feira, 5 de novembro de 2013

ESTATÍSTICAS DO CRIME

            Estarrecedor! Em cada dez minutos uma pessoa é assassinada no Brasil. É um número equivalente às guerras. Em 2012, mais de cinquenta mil pessoas foram assassinadas e este número  já aumentou  em 2013.
A média de assassinatos é de 25,8% para cada grupo de cem habitantes, é uma das maiores do mundo.
Mortes acontecidas em assaltos, em confronto com a polícia, ou sem causa definida. As balas perdidas contribuem para o aumento das estatísticas. Nem os policiais estão fora da lista. Quase cem policiais fazem parte da relação dos mortos. O número de crimes resolvidos é mínimo. As delegacias não conseguem desvendar nem 10% dos casos. Falta estrutura, o país mantém cerca de meio milhão de presos, em situação precária de superlotação presidiária. E dentro desse complexo contexto, 71% da população afirmou em pesquisa, não confiar nas polícias.
Além dos crimes com morte, os assaltos, estupros, furtos,  depredação do patrimônio público e privado, estão transformando o país dos sonhos tropicais em uma selva descontrolada. O baixo índice de desenvolvimento  humano é uma das causas para essa tragédia. As condições educacionais em todo o país é uma das piores do mundo. Apesar das medidas de distribuição de bolsas,  a humanização, é assunto grave.
Cada vez mais, grades, câmeras, carros blindados entre outras formas de proteção, está sendo usada pelas classes de melhor poder financeiro. Mas, mesmo assim, eles não conseguem se proteger de forma conveniente.
As estatísticas são complexas e variadas, os crimes são subdivididos e calculados pelo número total da população da cidade, estado e país. Calcula-se as idades dos mortos e dos assassinos e o número de homicídios contra mulheres, crianças e homens, neste último caso, com uma variante da idade. Toda essa complexidade apenas reafirma que estamos vivendo uma grande crise. Talvez uma das maiores dos últimos anos.
As variáveis também são apresentadas em relação às cinco regiões em que o Brasil está dividido. As estatísticas do crime,  deixa-nos cheios de dúvidas, como fazer para sobreviver?
Com a proximidade das eleições ficamos na espera do aparecimento de algum super- herói que surja com uma espada mágica para nos salvar.
Mais policiais nas ruas? Mais e melhores condições de ensino? Mais câmeras? Melhores hospitais? Mais caros blindados? Melhores condições de moradia? Mais armas nas mãos dos soldados? Melhores condições de locomoção para o povo? Mais “caveirões”? Mais saneamento básico? Mais bolsas família e mais empregos, são questões que precisam ser resolvidas. Infelizmente sobra-nos  discursos e pesquisas e falta-nos ações sérias e corretas ações governamentais.
Enquanto isso, assistimos propagandas milionárias sobre as maravilhosas ações dos nossos governantes, mas as estatísticas do crime foram divulgadas e como sempre com a possibilidade de erros para mais ou para menos.
Edison Borba

 
 

 

 

 

 

 

 

 

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