domingo, 5 de junho de 2016

A ARTE DOS ENCONTROS


Tempo de chegar de encontrar e de ficar

Encontros de amantes, de amigos e de familiares

Cada um tem seu sabor, seu ardor e uma forma de se realizar

Qualquer que seja o lugar do “encontrar”, ele deve ser um templo

Usado para orar e comemorar a arte do sonhar, esperar e encontrar

Cada gesto, palavra e movimento deve ser estudado e bem realizado

Com a perfeição da bailarina durante o seu bailado

Como o ato do pintor ao espalhar sobre a tela o colorido das tintas

Buscando a mais perfeita combinação, de vários tons em profusão

Combinar um encontro, escolher a hora e o lugar para o momento do abraçar

Sob o sol do amanhecer ou no crepúsculo do entardecer o sabor do encontro

É diferente daqueles que acontecem ao anoitecer

Pela manhã a família, à tarde as amizades e noite para os amantes

Sob a luz da lua ou na total escuridão os encontros noturnos devem ser soturnos, misteriosos e apaixonados

Jamais apressados, estressados ou embaçados por desacertos

A noite foi feita para o amor, para ser saboreada devagar, minuto à minuto

Perfumes e sabores deverão compor o encontro dos amantes, num festival

Repleto de harmonia, onde a sintonia é a mesma de uma orquestra musical

Que ao executar uma melodia, fará o amor acontecer num ritual

Silencioso, onde apenas os sussurros preencherão o espaço

Formando um estranho laço, que manterá os apaixonados

Embriagados, deliciados até o amanhecer ...


Edison Borba

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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