terça-feira, 7 de junho de 2016

CAVALO ALADO

Quisera ser um cavalo alado
Pra galopar sobre a terra
Sem nela querer tocar

Sem nó sem laço
Voando ao sabor da vida
Mais alto que os gaviões
As águias ultrapassar
Levando na algibeira

Lembranças de amigos e amores
Quisera voar bem alto
Fazer piruetas e saltos
Viver livre como o vento
Sem paradeiro nem rumo

Sobrevoar as montanhas
Ver do alto, lindos pastos
Galopar no infinito
Quisera ser um cavalo alado

Visitar terras distantes
Rios, lagos, oceanos
Não fazer planos e sonhos
Voar, voar, voar
Sem ter para onde ir e nem para quem voltar

Voar, voar, voar
Sem arreios nem esporas
Ser cavaleiro errante
Mergulhar no céu azul
Tentar alcançar estrelas

Me perder por entre nuvens
Me esconder no espaço
E lá do alto, bem longe
Deixar a saudade chegar
Quem sabe querer voltar
Deixar meu cavalo alado
E a seu lado caminhar

Edison Borba

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário