(por) Edison Borba
Apesar de
estarmos vivendo o otimismo dos primeiros dias de um novo ano, não consigo
deixar de acompanhar as estatísticas sobre a violência no Brasil. Partindo da
individualidade de cada um de nós, para a sociedade como um todo, podemos
perceber que a impaciência, a pressa, o desrespeito, a deselegância, a falta de
educação em seus mínimos detalhes está quase sempre presente em nosso dia a
dia. Atos, antes tão comuns, como ceder o lugar num transporte coletivo,
agradecer sorrindo, dizer obrigado, pedir por favor, saber ouvir, argumentar
sem gritar entre outros “movimentos” individuais que tornam o mundo mais feliz,
estão desaparecendo.
Além
disso, ainda temos os furtos, os roubos,
os sequestros, os atropelamentos, os maus tratos aos animais e falta de cuidado
com o nosso meio ambiente, etc ... etc ... etc ...
Como falar em
civilização diante deste quadro? Somente um longo e minucioso processo
educativo poderá nos conduzir na construção de uma nova sociedade civilizada.
Infelizmente, pouco se fala e muito pouco se faz verdadeiramente para que nossas
crianças e jovens sintam vontade de “ser” educados. Incentivamos para o consumo
desregrado, para um aprendizado egoísta onde vale tudo para chegar “LÁ”. Esse
indefinido “lá” passou a ser um objetivo a ser alcançado a qualquer preço e,
quando vemos os que chegaram “lá” nas páginas das revistas e sendo
“acariciados” pela mídia, ficamos sabendo (dito pelos próprios vencedores) que
suas conquistas não passaram pelos bancos escolares.
Em que direção estamos
indo?
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