(por) Edison Borba
Após ouvir, ler e tomar conhecimentos das notícias
brasileiras, ainda nos jornais e telejornais da manhã do dia 17 de janeiro de
2019, me bateu uma enorme vontade de ser um avestruz e enterrar a minha cabeça
na areia. Mortes, muitas mortes. Assassinatos de diversos tipos. Agressões,
violência, miséria, destruição, estatísticas estarrecedoras. Em cada estado uma
sequência de horrores difíceis de entender. Minha cabeça não está conseguindo
processar toda a desconstrução de um País, o meu País. E nesta onda de
desordem humana social, uma alegria estranha surge através de programas
televisivos que ajudam a alienação do povo. Fala-se em feminicídio, mas, propagandas subliminares ajudam ao machismo se expandir entre os nossos jovens.
Milicianos, e traficantes controlam comunidades, sem que a polícia consiga
quebrar essa barricada. Os governos estaduais mostram-se fracos diante de tanta
desordem e paralelamente a tudo isso, ainda, explodem os casos de corrupção,
violência contra o povo, dentro dos hospitais, aumenta em progressão
geométrica. Comentaristas apontam saídas, mas que não acendem luz no fim de
nenhum túnel. não quero ser o arauto do inferno, e para fugir de tudo isso,
quero ser um avestruz e enfiar minha cabeça na areia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário