(por) Edison Borba
“Minha vida tá aí dentro!”
Está, foi a declaração feita por uma mulher ao conseguir
reaver o seu celular no setor de “achados e perdidos” de um aeroporto no
Brasil. Ao ouvir esta declaração, feita às lágrimas, fiquei a imaginar o que
havia naquele aparelhinho de tão importante para aquela mulher? Fotos, cartões,
momentos de felicidade ou de despedida, uma seleção de clicadas que sem dúvida
fazem ou fizeram parte da vida dela. Por outro lado, também analisei o motivo
dela guardar “coisas” tão importantes, num frágil aparelho? Um celular jamais
irá durar o tempo de uma foto revelada e colada num álbum, que poderá ser visto
por várias gerações de uma família.
Tempos modernos? Falta de cultura histórica? Mudança de
hábitos? Questões financeiras? Relações efêmeras quanto o tempo de duração de
uma “selfie”? Necessidades particulares?
Tudo isso, a minha desocupada cabeça pensou e ainda pensa em
relação ao local onde colocamos a nossa vida!
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