Por mais avançada que a nossa sociedade acredite "estar". Por mais complexa que a ciência se mostre a cada dia. Por mais que consigamos avançar por caminhos há muitos anos insondáveis, um mistério ainda (e talvez nunca) foi desvendado: a morte súbita. Lembrei-me da palavra "súbita", aquela que chega de forma rápida (não estou questionando o veículo), estou apenas imaginando uma cena onde em uma fração de segundos alguém estava ali conversando e num estalar de dedos, ao alcance de nossas mãos a morte chega e desliga aquela vida. Ficamos perplexos! Parados! Para onde foi meu pai? Minha mãe? Meu filho? Meu amigo? Não houve doença para justificar a longa e agoniante espera, que nos ajuda a aceitar o inevitável. Nos casos onde o "súbito" acontece, não temos como entender. A voz se cala e diante de nós resta apenas um corpo, sem vida. E a vida? Para onde foi a energia que permitia a nossa comunicação? É como o apagar de uma lâmpada, com apenas um clique todo o ambiente fica às escuras! Eis o mistério da vida!
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