sexta-feira, 22 de novembro de 2019

RELIGIOSIDADE & VAIDADE


(por) Edison Borba

Talvez eu seja um Cristão antiquado. Fui criado e educado dentro de padrões de outro século, porém, alguns comportamentos,  não mudam com o passar dos tempos. Usando uma questão bastante simples, como o uso de roupas, que podem ser adequadas ou inadequadas,  conforme o local de uso, independentemente da época. Não devemos frequentar um templo religioso com as vestes que usamos na praia. Outra questão, ainda envolvendo vestuário, refere-se ao que chamamos "uniforme", que é um tipo de roupa que identifica um grupo social profissional. Quando uma pessoa escolhe trabalhar como "bombeiro militar" ela aceita, que deverá usar um "uniforme" que a identificará na sociedade. Assim, também acontece com as religiões e especificamente a católica. O que temos visto ultimamente não condiz com a respeitabilidade que um sacerdote deseja de seu “rebanho”. Roupa de vaqueiro, calças justíssimas, jaquetas de motoqueiro, topetes no estilo Elvis além de outras extravagâncias e luxo que não combina com o espírito do cristianismo. Mesmo correndo o risco de ser considerado retrógrado, deixo claro a minha reprovação. Como podemos sentir respeito religioso diante de uma pessoa com trajes que não condizem com a religiosidade. A vaidade está sendo mais forte que a fé. A batina está sendo desprezada, com a desculpa de que as igrejas devem se aproximar do povo. Há muitas formas de tornar a palavra de Deus mais acessível. Um bom orador saberá como conduzir um sermão tornando-o mais fácil de ser entendido. O "exibicionismo" de alguns sacerdotes precisa ser alvo de estudos e debates para que se encontre um caminho adequado enquanto ainda há tempo.








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