Analisando a escala evolutiva, encontramos os seres humanos ocupando o ponto mais alto. Graças ao excelente desenvolvimento de um cérebro e um sistema nervoso altamente especializados, os humanos receberam o título de "sapiens". Porém, há séculos o comportamento agressivo e violento humano vem se destacando deixando cada vez mais evidente que a "animalidade" no seu pior sentido está cada vez mais aflorada. O pertencimento a uma coletividade, vem acirrando a competitividade, onde os interesses de um grupo se chocam com as necessidades de outros. E assim, formam-se os mais fortes, que usam a sua "força" contrariamente a outros considerados mais fracos. E dessa forma os fortes ficam mais fortes e os fracos, são cada vez mais forçados a se enfraquecerem. A humanidade como um todo, está se fragmentando graças à rivalidade entre os grupos sociais. Nessa fragmentação da humanidade, busca-se um pertencimento, para preservar a própria vida. Adotar um partido político, ingressar numa atividade religiosa ou procurar outra variável grupal, em muitos casos não se trata de buscar uma ideologia, mas a própria sobrevivência. De uma forma grotesca, podemos espelhar essa situação num estádio de futebol, onde a preservação da vida, está no pertencimento à uma torcida, onde se pode buscar refúgio e proteção. Infelizmente, essa divisão desumana dos humanos, está colocando em risco o seu habitat (o planeta Terra) e consequentemente a própria existência do tão "esperto" sapiens.
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