A doença e a morte, igualam
sem nenhum constrangimento todos os seres . Nestes momentos, ricos e
pobres, negros e brancos, índios e asiáticos, feios e bonitos, gordos e magros,
famosos e não famosos e as classes A, B, C e demais não mensuráveis pelas
pesquisas, ficam nas mesmas condições. O tipo de hospital, atendimento médico e
clínico, pode variar, mas o sofrimento do enfermo e dos familiares é semelhante
e no caso da morte chegar, não importa o valor do caixão e nem o número de
coroas de flores, tudo terminará da mesma forma.
Quando (na doença) e onde (na morte) somos
iguais é um belo momento da história do homem. Belo, porque nos faz refletir
diante do que verdadeiramente somos, e qual a nossa importância, enquanto vivos
e seres vivos. Vaidades, riquezas, poder e outros “requisitos” ficam, e voltamos
nus para as profundezas da terra.
Essa
linda verdade deveria nos guiar
sempre!
Nenhum dinheiro roubado, nenhum cargo
conseguido sem merecimento, nenhuma joia adquirida através da fome de outros
seres, seguirá para a eternidade.
Diante dessa triste constatação, fica a
pergunta: por que alguns homens e mulheres se vestem de vaidade e maldade? O
que faz um ser humano roubar, violentar, transgredir regras para obter
ilicitamente o que não lhe pertence?
Na história da humanidade temos acompanhado os
dois lados da moeda:
>Homens que lutam por justiça contra os que
praticam a injustiça.
>Os que se arriscam pelo bem do
próximo os que colocam a vida do próximo
em risco.
>Os que semeiam e plantam e os que desmatam
e queimam florestas.
E assim o equilíbrio vem sendo mantido,
através de lutas constantes, mas a dúvida é sempre a mesma: quem vencerá?
Quando assistimos um homem público, padecer de
um mal e não conseguir fazer com que o seu dinheiro e poder lhe traga a cura,
vale uma reflexão: valeu a pena esse tipo de trajetória de vida?
Estamos, nós brasileiros, assistindo a prisão
de homens e mulheres, politicamente “importantes”, mas que cometeram graves
delitos contra a pátria e o povo. Entre eles, um está apresentando problemas de
saúde, que aparentemente é grave. Será que neste momento, ele e os demais estão
refletindo sobre os males causados aos brasileiros, por suas ações? E se a
morte chegar será que valeu à pena ter agido de forma inadequada contra o seu
próprio povo? Em seu caixão, seguirão apenas as suas ações, seus atos e sua
história. O que de concreto foi conseguido, os bens materiais ficarão na terra.
Onde somos iguais? Nas dores e dissabores e
principalmente na doença e na morte!
Edison Borba
Precisamos antes de mais nada é de consciência da cidadania.
ResponderExcluirParabéns meu amigo pelas belas e sábias palavras. Sds.