sábado, 23 de novembro de 2013

ONDE SOMOS IGUAIS?

         A doença e a morte,  igualam  sem nenhum constrangimento todos os seres . Nestes momentos, ricos e pobres, negros e brancos, índios e asiáticos, feios e bonitos, gordos e magros, famosos e não famosos e as classes A, B, C e demais não mensuráveis pelas pesquisas, ficam nas mesmas condições. O tipo de hospital, atendimento médico e clínico, pode variar, mas o sofrimento do enfermo e dos familiares é semelhante e no caso da morte chegar, não importa o valor do caixão e nem o número de coroas de flores, tudo terminará da mesma forma.
Quando (na doença) e onde (na morte) somos iguais é um belo momento da história do homem. Belo, porque nos faz refletir diante do que verdadeiramente somos, e qual a nossa importância, enquanto vivos e seres vivos. Vaidades, riquezas, poder e outros “requisitos” ficam, e voltamos nus para as profundezas da terra.
Essa  linda verdade  deveria nos guiar sempre!
Nenhum dinheiro roubado, nenhum cargo conseguido sem merecimento, nenhuma joia adquirida através da fome de outros seres, seguirá para a eternidade.
Diante dessa triste constatação, fica a pergunta: por que alguns homens e mulheres se vestem de vaidade e maldade? O que faz um ser humano roubar, violentar, transgredir regras para obter ilicitamente o que não lhe pertence?
Na história da humanidade temos acompanhado os dois lados da moeda:
>Homens que lutam por justiça contra os que praticam a injustiça.
>Os que se arriscam pelo bem do próximo  os que colocam a vida do próximo em risco.
>Os que semeiam e plantam e os que desmatam e queimam florestas.
E assim o equilíbrio vem sendo mantido, através de lutas constantes, mas a dúvida é sempre a mesma: quem vencerá?
Quando assistimos um homem público, padecer de um mal e não conseguir fazer com que o seu dinheiro e poder lhe traga a cura, vale uma reflexão: valeu a pena esse tipo de trajetória de vida?
Estamos, nós brasileiros, assistindo a prisão de homens e mulheres, politicamente “importantes”, mas que cometeram graves delitos contra a pátria e o povo. Entre eles, um está apresentando problemas de saúde, que aparentemente é grave. Será que neste momento, ele e os demais estão refletindo sobre os males causados aos brasileiros, por suas ações? E se a morte chegar será que valeu à pena ter agido de forma inadequada contra o seu próprio povo? Em seu caixão, seguirão apenas as suas ações, seus atos e sua história. O que de concreto foi conseguido, os bens materiais ficarão na terra.
Onde somos iguais? Nas dores e dissabores e principalmente na doença e na morte!
Edison Borba
 

Um comentário:

  1. Precisamos antes de mais nada é de consciência da cidadania.
    Parabéns meu amigo pelas belas e sábias palavras. Sds.

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