terça-feira, 14 de julho de 2015

AS SACOLINHAS DA VOVÓ!

No tempo das minhas avós, em todos os lares haviam sacolas de pano, algumas de couro e até pequenos cestos, muito usados para as compras. As famílias iam  para as feiras livres,  armazéns e  empórios, onde alguns produtos como o arroz, o feijão, a farinha entre outros, eram colocados em sacos de papel. As frutas e as carnes embrulhadas em papéis mais encorpados e até jornais eram usados. Meninos, construiam com caixotes, carrinhos de rolimã, que também eram usados para fazer o transporte das compras familiares.
Éramos mais ecológicos? Éramos mais integrados ao meio ambiente? Ou será que éramos mais atrasados?
O mundo evoluiu  os armazéns acabaram, os empórios fecharam e as feiras livres tornaram-se mais sofisticadas. Os sacos de papel sumiram da sociedade, dando lugar às sacolas de plástico. Milhares, milhões e talvez bilhões dessas aparentemente inofensivas sacolinhas se espalharaam pelo planeta Terra, ocupando todos os espaços possíveis, do fundo dos oceanos  e até nas mais altas montanhas, essas sacolinhas podem ser encontradas. O homem, encarregou-se de fazer a disseminação deste produto espalhando-o por todos os cantos do mundo.
À medida que evoluímos, estudamos, inventamos, criamos e inovamos fomos nos afastando das raízes ecológicas e causando graves danos ao meio ambiente.
Focalizando apenas o caso das sacolinhas de plástico, e diante de tanta discussão sobre o fato, lembro-me das minhas avós e das suas sacolas de pano, couro e dos cestinhos de vime. Lembro-me do meu irmão empurrando o seu carrinho de rolimã, transportando as compras de feira da nossa família.
Estamos diante de um grande desafio!

Voltamos no tempo e passamos a ter um comportamento das nossas avós?
Mesmo que isto seja feito, o problema continuará a exisitir: o que fazer com todas as sacolas de plástico que se espalharam pelo mundo?
No ano em que comemoramos os 450 anos da Cidade do Rio de Janeiro, o PINCE, lança um desafio aos estudantes brasileiros: pensar, inventar, criar, construir e buscar soluções para este e outros problemas da nossa cidade e do nosso estado (RJ), que obviamente será também benéfico para toda a sociedade brasileira.
 
DIA 20 DE AGOSTO, PRÓXIMO, NA ACRJ (Associação Comercial do Rio de Janeiro) e com o apoio do SEBRAE, vamos nos reunir e rever a história do PINCE e buscar novos caminhos e soluções para este e outros problemas da nossa sociedade.
 
A reunião começará às 10 horas e será realizada na rua da Candelária, 09 - Centro.
 
Quer fazer a sua inscrição na reunião do dia 20 de agosto, mande seu email para o Professor
Luiz Maynart - email: luizmaynart@uol.com.br
 
Quer mais informações sobre o PINCE, escreva para o professor Edison Borba 
 
Sacolinhas da vovó? Venham conversar sobre este e outros assuntos. Tragam suas sugestões e vamos construir novos projetos que possam melhorar a vida da nossa sociedade.
Edison Borba

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