segunda-feira, 20 de julho de 2015

BRASIL, TERRA DE VALENTÕES!

 
Hoje, 2ª feira, 20 de julho, acordei abri a janela de meu quarto e respirei o ar (quase puro) da minha  cidade. Olhei o céu azul (céu de brigadeiro) e antes de terminar meus agradecimentos por mais um dia de vida, um forte barulho chamou a minha atenção. Dois carros, uma pequena batida, dois homens e uma discussão.
Retirei-me da janela e resolvi ligar a televisão. Os noticiários me deixaram com a pressão alta diante de tanta barbárie e, para completar o meu início de estresse, as notícias políticas deixaram-me com o coração aos pulos. Os parlamentares brigam, lutam, gritam dando mostras de como são fortes e poderosos. Realmente o Brasil é um país de valentões e até de valentonas.
O que não falta nesta linda Terra são seres de venta-rasgadas, os arranca-tocos, os acaba-novenas, os aspa-torcidas, os cabra-macho, os tira-prosa, os surunganga, os polvadeira, os anhanguera, os tuntunque, os trabuzana, os bambambãs, os arrojados, os capuavas, os turebas, os torenas, os malucos, os danados, os batutas, os tauras, os couro-n'águas, os cabra-feios, os bambas, os tuvas, isto é, os machões.
Porém, esta valentia toda pouco serve à democracia brasileira que a cada dia sofre com as atitudes dos valentões (machos e fêmeas), que lutam sempre a favor de seus próprios interesses. Seja dentro ou fora dos palácios, congressos e câmaras, o brasileiro está se tornando agoista, por medo, por necessidade de sobrevivência e principalmente por falta de caráter e ganância.
Vivemos uma terra onde a brutalidade está de tal forma banalizada, que o cotidiano violento, não desperta mais a atenção do povo. Morre-se com a mesma tranquilidade em que se nasce. Vida e morte andam juntas no dia-a-dia dos brasileiros.
Talvez, isto seja "coisa" de herança de sangue, que já se arrasta desde antigos tempos, quando se matava índios, depois os negros, as mulheres, as crianças, os idosos e os jovens que se matam em lutas urbana, onde o tráfico e a polícia sofrem baixas nos dois lados.

Hoje, é segunda-feira, dia 20 de julho dia do amigo.
Que incoerência!
Deveria ser o dia dos amigos e da amizade entre todos os seres humanos, sem preconceitos de nenhuma ordem.
Mas, pelo menos é o dia do amigo e vou ver na minha agenda os que restaram.

São poucos mas são verdadeiros.
 
A eles meu carinho e obrigado por serem meus parceiros, amigos e confidentes, mas, não posso deixar de abraçar toda a humanidade e desejar que uma luz de amor e paz, cubra todo o Planeta Terra, transformando os valentões (e valentonas) em seres dóceis e que haja amor em todos os nossos corações.

Edison Borba

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