quarta-feira, 29 de julho de 2015

SACO SEM FUNDO

 
Essa expressão era muito usada por minha avó materna, para designar algum problema que se alongava numa interminável  confusão.
O Brasil, está vivendo este tipo de situação; mergulhamos num saco sem fundo, quanto à corrupção no País. A Operação Lava Jato, vai cada vez mais longe, desvendando corrupções em diversos setores brasileiros. Políticos, empresários, gente famosa, gente conhecida, funcionários, secretárias, laranjas, empresas municipais, estaduais, federais, multinacionais, numa interminável lista. Diariamente os jornais apresentam mais envolvidos em escândalos nas mais diversas áreas, e neste momento uma bomba nuclear se abateu sobre o povo, envolvendo as nossas usinas de Angra.
Essa bola de neve ou esse saco sem fundo, fez despencar a popularidade da presidente, que, quando tenta se explicar acaba se complicando e deixando mais evidências que o jogo do poder é perigoso para os que têm ganância e se deixam envolver por falsos patriotas, que levantavam bandeiras antes de seguir para o planalto, mas que após sentar no trono e pisar no tapete vermelho, mergulharam no doce sabor dos vinhos importados deixando o povo entregue à própria sorte.
Caímos no poço, tal qual Alice, porém o nosso País não é dos Maravilhas, mas o das corrupções e tudo de ruim que esta atitude indigna causa ao povo: fome, morte, analfabetismo, inflação, perda do poder aquisitivo, desemprego, violência, péssima qualidade dos serviços públicos e muito mais.
Sonho em acordar e poder ler os jornais e ouvir nos noticiários que os escândalos acabaram e que o último corrupto brasileiro, foi deportado para o fim do mundo.
Sonho com o povo nas ruas alegre e feliz, sem o medo do fantasma do desemprego e de outros assustadores monstros que vivem assombrando os lares dos trabalhadores.
Sonho com o dia de acharmos o fundo do saco, para definitivamente sairmos dele com a cabeça erguida e  com o orgulho de sermos brasileiros.
 
Edison Borba

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