quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

DEDO NA FERIDA (Educação)

(por) Edison Borba




Existem feridas que já existem há tanto tempo, que se tornaram indolor. Assim é, a situação do ensino público no Estado e Municípios do Rio de Janeiro. As reclamações são quase sempre as mesmas: faltam professores, os prédios (com raras exceções) precisam de reparos, há problemas em relação à merenda e distribuição de material escolar, falta de segurança, salas com excesso de alunos, professores com problemas salariais, e gestores dando nó em pingo d’água para que as Unidades Escolares que estão sob a sua guarda, possam funcionar adequadamente. Pais e responsáveis reclamando da dificuldade em conseguir matricular seus filhos pelo disque matrícula e, escolas que as aulas “começaram”, mas os alunos estão retornando aos seus lares por que ainda não existem professores para todas as disciplinas. E assim, vamos iniciando o ano letivo de 2019, como tantos outros começaram e seguiram pelos bimestres com os problemas empurrados para o próximo e próximo ano. As consequências serão vistas quando os alunos das classes trabalhadoras que precisaram frequentar o ensino público no Brasil, com raras exceções, forem buscar ocupações profissionais e vagas nas Universidades. E, assim a educação pública no Brasil, vai caminhando em passos de formiga rumo ao desconhecido.

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