quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

DIA A DIA.


(por) Edison Borba


Temos acordado, nestes últimos dias um pouco mais pobres. As tragédias nos empobrecem, nos entristecem e trazem à tona, em alguns momentos, o que de ruim existe na humanidade, em outras ocasiões podemos chamar de fatalidade ou destino. O número de vidas que foram “apagadas” nesse início de ano, somente aqui no Brasil, faz com que, os mais atentos, pensem e reflitam sobre a efemeridade da nossa existência. Ricos, pobres, famosos ou anônimos podem deixar de existir numa fração de segundos. Esse tênue fio que chamamos vida é ao mesmo tempo forte e frágil, num jogo que deveria nos manter em constante atenção para mantê-lo forte. Creio que, esta “fortaleza”, esteja diretamente relacionada ao nosso tipo de vida, isto é, o que fazemos com a nossa existência, ou seja de que forma existimos. Vale lembrar da cadeia que nos une à todos os seres vivos animais e vegetais: qual em sido à nossa relação com eles? Somos pacientes, agradecidos e bondosos? Somos cuidadosos, zelosos e capazes de partilhar o nosso pão? Não estou aqui fazendo discurso de Poliana, temos defeitos e o “direito” de lutarmos por nossos “direitos” e até pelos “direitos” dos outros, mas, sem ganância, violência e preconceito. E, como estamos com à nossa relação com o Divino? Quem está habitando o nosso coração nesse momento? Nesses dias de muita névoa no horizonte vale a pena uma parada para reflexão!

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