(por) Edison
Borba
Temos acordado, nestes
últimos dias um pouco mais pobres. As tragédias nos empobrecem, nos entristecem
e trazem à tona, em alguns momentos, o que de ruim existe na humanidade, em
outras ocasiões podemos chamar de fatalidade ou destino. O número de vidas que
foram “apagadas” nesse início de ano, somente aqui no Brasil, faz com que, os
mais atentos, pensem e reflitam sobre a efemeridade da nossa existência. Ricos,
pobres, famosos ou anônimos podem deixar de existir numa fração de segundos.
Esse tênue fio que chamamos vida é ao mesmo tempo forte e frágil, num jogo que
deveria nos manter em constante atenção para mantê-lo forte. Creio que, esta
“fortaleza”, esteja diretamente relacionada ao nosso tipo de vida, isto é, o
que fazemos com a nossa existência, ou seja de que forma existimos. Vale
lembrar da cadeia que nos une à todos os seres vivos animais e vegetais: qual
em sido à nossa relação com eles? Somos pacientes, agradecidos e bondosos?
Somos cuidadosos, zelosos e capazes de partilhar o nosso pão? Não estou aqui
fazendo discurso de Poliana, temos defeitos e o “direito” de lutarmos por
nossos “direitos” e até pelos “direitos” dos outros, mas, sem ganância,
violência e preconceito. E, como estamos com à nossa relação com o Divino? Quem
está habitando o nosso coração nesse momento? Nesses dias de muita névoa no
horizonte vale a pena uma parada para reflexão!
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