quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

NOVELAS (quase) REAIS


(por) Edison Borba




O Brasil nunca viveu tantos enredos de novelas, como nos últimos tempos. Vemos mocinhos que se transformaram em bandidos e bandidos querendo comover o público em nome da família e de um estranho arrependimento. Há tragédias palacianas e comédias encenadas pelas “grandes famílias” que estão sempre no ar. “Sai de baixo” é uma constante nos tribunais onde o “toma lá dá cá” acontece sem nenhum escrúpulo. Entre tragédias e comédias, já não sabemos o que é real ou fantasia. O povo acompanha o desenrolar dos capítulos na expectativa do tempo que a novela irá durar: 62 ou 65 anos. Eis aqui a grande questão! Enquanto isso, vilões maquiados como mocinhos derramam falas e fazem caras e bocas emocionando os espectadores, que inocentemente não sabem que nos bastidores, ou melhor na “dark room”, acontecem “surubinhas” entre personagens mais reais que fictícios. Amanhã continuamos a acompanhar mais um capítulo da novela: Brasil, uma democracia “quase” real!

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