Nos meus muitos anos de vida, em questões de política, eu já ouvi, participei e me posicionei dentro destas questões: fui, sou e era. Muitos amigos e parentes foram getulistas. Meus pais eram getulistas. Eles acreditaram no “pai do povo”, cantaram de alegria quando vieram as reformas trabalhistas, porém, a História seguiu um rumo, e ouvi, em minha casa, em vozes sussurradas: não somos mais getulistas. Porém. em agosto de 1954, choraram a morte do líder e lamentaram o que foram, mas naquele momento “já era”! A questão aqui, não é de “virar a casaca”, porque o povo não pensa como os políticos. O trabalhador acredita, até demais, podendo se transformar em massa de manobra. Eu mesmo, vivo a experiência de ter sido e não ser mais. Mesmo sendo uma pessoa de “leitura” também sofro emocionalmente e me deixo, às vezes, ser levado pela emoção. Creio que a experiência que a maturidade me trouxe, hoje eu digo tranquilamente já fui, já era e agora tenho dúvidas em quem acreditar. Simplesmente porque na política brasileira ELES são sempre os mesmos. Estão todos do MESMO lado, isto é, do PRÓPRIO lado. Nós, os de carteira assinada, autônomos, desempregados entre outros cidadãos, ainda acreditamos que eles e elas (com raras exceções) estão do nosso lado.
Que Deus nos proteja!
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