Anos
50, um colega de escola deixou de comparecer às aulas, por não
aguentar ser chamado pelo apelido de “pelanca”. Naqueles tempos,
situações deste tipo não eram discutidas. Não havia nas escolas
os serviços de apoio psicopedagógico. Os anos passaram e um dia eu
encontrei o “tal” colega, trabalhando como balconista em uma loja
de roupas. Não chegamos a ser amigos, apenas colegas de colégio,
porém, pensei sobre aquele caso. Ninguém deu ouvidos ao menino que
provavelmente abandonou seus sonhos, por uma questão de
sobrevivência psicológica.
Dos
anos 50 até os dias de hoje, muita coisa aconteceu no mundo
educacional. Estamos mergulhados na era da comunicação, mas não
conseguimos, nem com toda a nossa parafernália “internáutica”
fazer contato com alguns alunos, que por algum motivo tornam-se presas fáceis para os aplicadores de bullying. Aliás esses alunos também precisam de atendimento, talvez até com mais urgência do que as suas vítimas. Com o início de um novo ano letivo discutir esse assunto é sempre conveniente. Bullying em sala de aula: antes prevenir do que ...
BULLYING EM SALA DE AULA – É SEMPRE BOM PREVENIR
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