quarta-feira, 2 de setembro de 2015

REFLEXÕES (confusões) EDUCACIONAIS

Estamos acompanhando mudanças na prática pedagógica  e na metodologia usada nas salas de aula de várias escolas brasileiras.
Além dos computadores e o uso da internet (nem sempre de forma adequada) na capacitação das nossas crianças e jovens, uma onda de modernismos quanto a inclusão em provas e exames de questões, cujo conteúdo, está movimentando a mídia e as famílias.
Quando Vanessa Popozuda foi incluída no mundo dos pensadores e filósofos, a partir de uma questão de prova de uma escola do Distrito Federal, houve muita movimentação entre educadores, psicólogos, pedagogos e todos os  preocupados com o nosso ensino.
No Rio de Janeiro, as discussões esquentaram quando o traficante Play Boy, foi incluído numa questão de prova. Os alunos, a partir do nome, Celso Pinheiro Pimenta, do ensino fundamental, deveriam indentificá-lo pelo apelido, entre os indicados, como: Fu da Mineira, PQD, Cabeção e Duda. Acertou quem indicou Play Boy.
Outra escola, incluiu em suas aulas a localização das áreas de conflito e os traficantes que comandam as citades comunidades.
E, para esquentar mais o ensino no Brasil, pais de alunos de uma escola de São Paulo, reclamam de palavrão usado em livro indicado para alunos do sexto ano. Trata-se de uma nova versão do clássico de Charles Dickens, Oliver, cuja mãe, era uma mulher de "vida airada" ou "mulher pública", como diria Machado de Assis. Na versão moderna da história o menino Oliver é filho de uma puta.
Traficantes, popuzudas, drogas, abortos, estupros, palavrões, internet, celulares e muitos outros fenômenos  estão invadindo as salas de aula e os lares.
O que fazer com eles? Como usá-los como material pedagógico? Que metodologia comporta estas questões? Como as Instiuições de Ensino trabalharão com estes assuntos? E as famílias como estão lidando com estas  situações sociais?
Não podemos negar que as mudanças sociais brasileiras estão numa roda viva, e que as instituições religiosas, educionais e familiares não podem negar-se a encará-las e encontrar caminhos para usá-las ao seu favor.  Negar a existências delas e tentar esconder o lixo sob o tapete é deixar que a doença se torne mais grave. Os jornais, a televisão, a internet, o cinema  os meios de comunicação em geral, invadem nossas vidas e mostram sem constrangimento o novo mundo.
Faz-se necessário que haja diálogo. Esta é uma situação que precisa de urgência em seu tratamento. Reflexão e ação. União entre pais e responsáveis com as instituições de ensino e uma conversa franca e sem melindres, se possível incluindo os estudantes. Não podemos mais sussurrar e fingir que dentro das casas e escolas tudo está sob proteção.





Ou agimos agora ou estaremos perdendo o jogo, pois além dos problemas citados a educação brasileira, principalmente a pública, enfrenta cotidianamente situações constrangedoras provocadas pelos poderes públicos municipais, estaduais e federais que se tornam a cada dia os maiores inimigos da educação brasileira.
Edison Borba
 
 

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