quarta-feira, 16 de setembro de 2015

"SE O POVO NÃO TEM PÃO"...

Nos livros de História, consta a famosa frase, que teria sido pronunciada por Maria Antonieta, na França, no período da revolução francesa: "Se o povo não tem pão, que coma brioches"...
Nestas simples palavras, ficou claro o desconhecimento da nobre senhora, sobre a real situação de miséria em que havia mergulhado o povo francês. É provável, que a ignorância de Maria Antonieta, fosse uma verdade, pois sua vida em palácio a protegia do que acontecia fora dos muros do seu castelo
No século atual, no reino do Brasil, o povo está vivenciando situação semelhante. A rainha, que diferente da M.A. sabe perfeitamente bem como vive o brasileiro, mesmo assim, assina decretos, propõem medidas, pedindo o sacrifício do povo. Além de assinar novas regras que atingem diretamente o bolso do trabalhador. Porém, nada é feito para que os palacianos apertem seus cintos. O número de ministros e todos os seus assessores continua o mesmo. Por pouco não aconteceu a compra de novos talheres e louça para os jantares presidenciais. As viagens continuam acontecendo e as farras estão nas agendas de quase todos os parlamentares. Ninguém propõem diminuição dos custos extras que cada parlamentar custa ao País.
"Se o povo não tem pão, que coma brioches", também deve ser o pensamento de toda a corte que vive nas dependências reais brasileiras.
Quando os telejornais mostram o clima no senado e câmaras de deputados e vereadores, o que se pode assistir é uma enorme quantidade de homens e mulheres num vai e vem, em torno de mesas, cafés,  água e telefones celulares. Rostos risonhos, alguns sentados conversando, outros cochilando, muitos usando seus celulares às vezes tem alguém falando e ninguém escutando. Uma farra dos deuses, que sabem que seus polpudos salarios estarão depositados em suas contas bancárias junto com todos os outros ganhos extras que cada parlamentar recebe pelo excesso de trabalho (???).
Nesta crise em que o Brasil está mergulhado, diariamente assistimos o aumento do desemprego, dos preços, da inflação e de outras situações criadas pelo próprio governo, que não soube administrar as finanças do País, gastando mais do que podia e devia, em seu próprio favor. Os altos custos de contratos com empreiteiras, os desvios de verbas e a corrupção levaram o País a cair num buraco.


A conta a pagar é alta, os que estão no comando não querem perder a mordomia, logo quem vai pagar pelo que não gastou é o povo e, como disse a célebre M.A. (Maria Antonieta): "comam brioches, se está havendo falta de pão!"
 
Que tristeza!
                     Edison Borba

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