segunda-feira, 31 de julho de 2017

DÉJÀ VU ...

Eu já vi. Eu já vivi. Eu já fiz. Eu já desfiz.
Eu já fui. Eu já voltei. Eu já amei. Eu já desamei.
E foram tantas às vezes que vivi que já não sei mais o quando e onde!
Incontáveis amores, dores, dissabores e prazeres numa incrível roda viva!...
Às vezes vem a vontade de ver, viver e reviver. Atiçar! Mexer! Revolver!
Mas qual ... eu já vi e vivi! Aprendi que devemos seguir seguir e seguir
Quero viver outros momentos e experiências. Sofrer novas consequências!
Deixar livre o caminho para os que ainda não viram, não viveram, não se “resolveram”...
Sinto-me livre! Às vezes um sábio outras vezes um bobo!
Gosto que me achem palhaço! Inocentemente um tolo!
Um bufão polichinelo que dança quando se puxam o barbante ...
Como é bom ser um títere saltimbanco trapalhão
Se fazer de inocente, mas estar sempre presente
Nas horas todas da vida aproveitando o “déjà vu”
O que já vi e vivi numa artimanha tamanha
Fingindo ser banido esquecido para poder rir, zombar e debochar
Dos que ainda “acham” que irão se “achar” ...
Edison Borba

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário