Quando um amor termina, não era amor de verdade
Talvez afeição, paixão, carência ou até caridade
Medo da solidão num jogo de duas pontas
Os dois lados partiram para união de carências
Sem dúvida, não havia amor
E a relação decretou falência
Cada um seguindo caminhos
Buscando complementação
Numa busca infeliz de evitar a solidão
De carinhos, continuam sedentos
E como existe vida, após esse tipo de "amor"
Ambos irão tentar novos jogos e conquistas
Irão correr contra o tempo na nova sociedade
E logo voltarão pra a "pista"
Risos, copos e delírios e, novamente
Mais um martírio ...
E nesse jogo da vida, nunca saberão amar
Não irão experimentar nada além de "ficar"
E como ficar é passageiro
Logo estarão na roleta
Que não vai parar de girar
Aos poucos se desgastará
Enquanto o tempo passando
A vida aos poucos sedendo
Murchando, talvez morrendo
Trazendo tristeza e dor
De quem nunca conhecerá o amor.
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