(por) Edison Borba
Houve tempo que nas
salas escuras dos cinemas enfrentávamos o medo. Gritos de terror
diante do sangue que se espalhava pela telona levando ao delírio uma
plateia aterrorizada. Um mundo fascinante de maldades que inebriavam
o público. Machados, serras,
facas, cabeças cortadas, sangue e muito sucesso de bilheteria. Ao
escolher um programa, antecipadamente já sentíamos calafrios, pois
imaginávamos o que seria visto. Histórias de suspense e terror ainda fazem sucesso, quando bem contadas. Antony Perkins e Bette Davis foram grandes protagonistas de "maldades". Porém, o mundo do cinema termina ao final do filme, enquanto que na vida real, os maus continuam agindo às claras. Nesse momento de pandemia do coronavírus, temos percebido como a maldade humana pode se esconder sob o manto de uma religião ou do paletó de um político. Desmerecer a opinião da Ciência é de uma maldade sem tamanho. Volto a questionar os motivos que levam homens e mulheres ricos e poderosos, que vivem protegidos de todos os maus e males, empurram seus seguidores num precipício. Por que?
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