(por) Edison Borba
Quando eu era criança pintava e bordava no quintal da minha casa
Empinando pipa, rodando pião, pulando amarelinha
Jogando bafo - bafo para desvirar figurinha
Cuidava do meu galinho garnizé - o rei do poleiro
Colecionava bugigangas, pulava corda e brincava de goleiro
O tempo passou e eu continuei a pintar e bordar
Na escola eu aprontava até aula eu cabulava
Peguei carona de bonde nos tempos do ginasial
No científico, no uniforme uma gravata
Eu me sentia um galã e vivia contando bravata
Ao terminar esse tempo, lá fui eu a trabalhar
Vendedor, comerciário até me tornar bancário
Durante o dia trabalho e à noite estudar
Ônibus cheio para chegar no batente
E para ir até a universidade enfrentava o da "Central"
O trem, Deodoro parador, lotado que nem sardinha
Que na lata se comprime, mas não perde o sabor
E foi assim que um dia meu diploma conquistei
Me tornei um professor para orgulho da família
Nunca fui de reclamar, meus colegas podem afirmar
Sempre cultivei a alegria e o companheirismo escolar
Estudava sem parar - gostava de ser bom aluno
E com honra me formar!
Me orgulho dos meus pais e de meus irmãos também
À Deus eu sempre agradeço pela sua proteção
Nunca perdi a fé de um dia poder ser, útil à minha querida Nação!
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