segunda-feira, 16 de março de 2020

EM BOCA FECHADA

(por) Edison Borba

“Em boca fechada não entra mosquito”, é um ditado popular que não podemos esquecer. Quando nossa boca deixar escapar uma opinião, sugestão, informação ou qualquer outro tipo de fala, não há mais retorno. As palavras o vento leva e nunca mais deixam de existir. Ficarão repercutindo através das ondas sonoras estudadas pela Física por toda a eternidade. Estamos vivendo um momento em que as opiniões são emitidas sem que as consequências daquilo que foi falado sejam medidas. Diante da pandemia "coronavírus" o nível de bobagens está crescendo em progressão geométrica. Quando as bobagens faladas saem das bocas pouco informadas, temos a desculpa da "ignorância", porém quando políticos e religiosos emitem informações inadequadas, o nosso susto aumenta e uma dúvida surge: - Com que objetivo um presidente da república, um pastor evangélico, um padre, um monge ou outro representante de grupo faz observações levianas? Por que? Com que objetivo uma pessoa de grande alcance nos meios de comunicação tem a coragem de vir a público e descaradamente debochar das maiores autoridades científicas do mundo colocando em risco seus fiéis seguidores? Por que?  Será que a suas considerações revelam o teor de ódio que guardam em seus corações?  Que pena! Que desastre! Que decepção. Creio que, assim como eu, muitos estão decepcionados e tristes por observações tão cruéis e desprovidas de conteúdo científico.Em boca fechada não entra mosquito!
É sempre bom lembrar, desse ditado popular.







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