Aproveitando o tempo que está sobrando, mergulhei na minha querida Genética e na arte teatral, que é também outro campo que me seduz. Ao analisar o alfabeto genético percebe-se o quanto ele é implacável. Filhas herdando de suas mães o talento da arte de representar, comprova que os genes são capazes de perpetuar importantes características da espécie humana. As famílias
Montenegro e Lemertz possuem uma genealogia na arte teatral que foi passada adiante. Fernanda Torres e Júlia Lemertz herdaram de suas mães a capacidade de se transformarem em personagens e transformarem em
verdade, histórias criadas por autores cuja imaginação está além
da própria imaginação. Como “diz” um
ditado popular: “filho de peixe, peixinho é”! Fernanda e
Fernanda e Lilian e Júlia são duplas genéticas que não importa a
ordem se é de mãe para filha ou de filha para mãe, o que realmente
importa é o talento em dose dupla. A ribalta
brasileira, não perderá o brilho, enquanto a bioquímica genética
estiver em ação. Mulheres talentosas estarão nos palcos para
nos deliciarem com comédias ou nos levarem às lágrimas pelas vias
dramáticas. A magia que
existe em Fernanda Torres e Júlia Lemertz é maior que a força da educação que elas receberam. O poder da
criação que emana de seus trabalhos, nos faz admirar a inspiração que a escola não ensina. Não é
brilho de estrela cadente, é arrepiante quando as vemos em cena, como uma melodia que não se interrompeu. Fernanda Montenegro e Lilian Lemertz estarão sempre nos
palcos através de suas filhas que herdaram o brilho das mães, mas
que os transformaram em suas próprias luzes! Essa reflexão pode ser aplicada agora em que as famílias estão reunidas, para que os papais e mamães observem seus filhos e tentem reconhecer em cada um deles o que de fato é herança biológica e o que é apenas fruto da educação.
Vamos praticar o ato da observação familiar?
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