sábado, 12 de abril de 2014

IDADE PARA O CRIME?

     Enquanto no Brasil,  menores de 18 anos continuam praticando os mais incríveis crimes e a sociedade discute a maioridade penal, no Paquistão Mhuammad Mosa Khan de apenas nove meses de vida, foi acusado de tentativa de assassinato. O bebê e sua família foram levados para a delegacia, e fichados. Lá, no Paquistão, segundo informações a idade penal é de sete anos, mas existe uma possibilidade de passar para doze, com exceção para casos de terrorismo.
Duas nações, duas realidades, duas situações extremas, fichar um bebê de nove meses numa delegacia de polícia, contraria o que sabemos sobre desenvolvimento humano. O que deve ter “pensado” o neném ao ter seus dedinhos marcados numa ficha policial, no colo do avô, ele chorou, provavelmente por perceber a loucura da situação. Da mesma forma, que ficamos assustados, com este caso, aqui no Brasil também ficamos atônitos com fatos que envolvem crianças e adolescentes em crimes. A dentista Magaly, queimada e morta por um adolescente é apenas uma das muitas vítimas de menores brasileiros.
Questões envolvendo crianças e adolescentes com crimes não é novidade e nem exclusividade de nenhum país, porém a forma com que esta questão é tratada é que muda conforme a cultura. Na Inglaterra a idade penal é de dez anos e existe discussão para aumentar para doze e assim cada país tem suas próprias legislações, porém uma coisa é certa: não podemos ignorar o fato, como gravíssimo.
Num país como o Brasil, de baixa escolaridade, território continental, muita pobreza e falta de empregos, um  grande contingente das crianças e jovens não recebem orientação adequada, portanto a questão da maioridade penal é algo que precisa ser resolvido rapidamente.
Como proceder diante de casos como o de Champinha? Criminoso cruel, chefe de quadrilha, preso aos 16 anos na Fundação Casa. Ele e outros são um perigo para a sociedade, que não sabe o que fazer com eles.
Nem Paquistão nem Brasil, é preciso encontrar um equilíbrio para a balança da justiça. Os brasileiros anseiam por uma solução rápida para esta questão.
Enquanto aguardamos uma decisão da justiça, quadrilhas de criminosos usam a “mão de obra” dos “di menor idade”,para assumir crimes,  colaborando na formação de “bandidos”, cujas idades estão cada vez mais baixas.
É urgente chegar a uma solução!
Edison Borba
 
 

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