Houve época em
que as celebrações da Semana santa eram envolvidas por meditação e respeito. A
sexta - feira da Paixão era coberta de roxo e marcada pelas procissões com a
culminância do encontro entre Maria e seu filho Jesus. As famílias reunidas em
torno das mesas transformavam esses dias em reuniões que culminavam com o
alegre almoço da Páscoa.
Infelizmente,
todas essas celebrações estão se tornando cada vez mais escassas e um estado de
violência, está tomando conta das ruas,
casas e famílias.
Desde o início
da semana a violência foi marca
registrada do Rio de Janeiro. Um menino de doze anos morre após ser baleado na
favela do Aço e Antares, em Santa Cruz. Esta morte provocou a depredação de uma
estação e um ônibus BRT.
No bairro de
Paciência mais protestos causaram incêndio em ônibus e depredação da Estação
Vila Paciência.
Em Niterói, Anderson Silva, de 21 anos, morreu após ser
atingido com dois tiros na cabeça, após sair da vigília de Páscoa de uma igreja.
No Complexo da Maré, menor de 14 anos mata o primo de apenas quatro anos, e
esconde o corpo dentro de uma máquina de lavar roupa.
E para tornar
ainda mais trágico esses dias que marcam as celebrações da Semana Santa, a
Arquidiocese do Rio de Janeiro, foi obrigada a cancelar a Paixão de Cristo que seria encenada,às portas
da catedral, por motivo de segurança. Manifestantes, que anteriormente haviam
ocupado o prédio de uma empresa de telefonia; ocuparam e protestaram na porta
da catedral metropolitana. Diante desta situação as solenidades tiveram que ser
canceladas.Após anos desta tradicional celebração, é a primeira vez que aconteceu
um cancelamento.
Acredito que
algo de estranho esteja acontecendo. Quando a violência atinge as celebrações
religiosas, algo muito grave esta ameaçando a paz. As grandes tragédias
universais começaram com pequenos atos que não foram considerados. Foi assim
durante a 2ª Guerra Mundial além de outros graves conflitos.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram
meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram
e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram;
já não havia mais ninguém para reclamar...
Um dia vieram e levaram meu
vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram
meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram
e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram;
já não havia mais ninguém para reclamar...
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram
meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram
e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram;
já não havia mais ninguém para reclamar...
Edison
Borba
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