Em poucos dias, mais de cinco mil pessoas, provenientes
de diversas comunidades do Rio de Janeiro, ocuparam prédio e terreno de uma
Empresa de Comunicação. A rapidez com que o fato aconteceu, diante dos olhos de
toda a imprensa e sociedade é uma das mais impressionantes dos últimos anos. No
bairro do Engenho Novo, desde o dia 31 de março, a invasão cresce. Enquanto representantes
do Estado, Prefeitura, Polícias e Defensoria Pública se reúnem para analisar o
problema os barracos são montados em minutos.
No terreno, nos andares dos prédios e até no teto barracas e barracos são
construídos, parecendo um grande formigueiro.
Perguntas:
>de onde surgiram tantas pessoas?
>quem organizou a invasão?
>por que nada foi feito no momento em que o primeiro
invasor entrou no prédio?
>quem está levando vantagem com esse movimento?
A situação de moradia no Brasil é uma das
piores do mundo. Em todas as regiões há carência de habitações dignas em
lugares e em condições de sobrevivência adequada. Em todo o país, comunidades
vivem em condições insalubres, esgoto a céu aberto e outros graves problemas. Porém,
nada justifica invasão e posse do
patrimônio alheio. Esta situação coloca em desafio todo o processo democrático
do país. Não podemos admitir este tipo de situação que abre precedentes para
outras ações de vandalismo.
Enquanto espera-se a solução para mais
este problema na cidade do Rio de Janeiro, possivelmente diversos barracos
estão sendo erguidos, aumentando a gravidade da situação.
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