quinta-feira, 17 de abril de 2014

PAIS QUE MATAM SEUS FILHOS

         Em poucos anos, os noticiários publicaram crimes familiares, onde pais assassinaram seus próprios filhos. Esta semana, o Rio Grande do Sul, foi o palco da tragédia envolvendo o menino Bernardo. As suspeitas apontam o pai, que é médico, a madrasta do menino e uma amiga do casal. Há possibilidades do crime, ter sido cometido através de injeção letal.
Os detalhes desta cruel realidade  tem a finalidade de realçar a dramaticidade do caso. Como podemos imaginar  pais  capazes de destruir a sua própria imagem.
Talvez os psiquiatras possam explicar os motivos destas tragédias. Não faz muito tempo, que Isabela Nardoni, morreu após ser jogada do alto de um edifício. Mais uma vez o pai e madrasta foram acusados do crime, julgados e condenados.
No Rio de Janeiro, outra menininha, também foi morta. Os acusados, o pai e madrasta. Faz algum tempo, que dois meninos, João Roberto e Jean Charles, foram cruelmente esquartejados pelo  pai e a madrasta.
Em São Paulo, o menino Joaquim, foi assassinado pelo padrasto, porém a mãe, ignorava (??!!) a relação de hostilidade entre o seu companheiro e o filho.
Nas histórias infantis, as malvadas madrastas, fazem jus a este terrível adjetivo, “má” drasta. Talvez essas mulheres tenham se espelhado nos contos infantis, ou os contos infantis tiveram suas origens nas atitudes destas mulheres. O interessante é que as figuras masculinas, os pais, da mesma forma que nas histórias infantis, aparecem como coadjuvantes ou então distraídos, ou seja, não percebem as maldades que acontecem em suas próprias casas.
O mesmo acontece em relação aos padrastos, há mulheres que ignoram o que ocorre com seus filhos em seus próprios lares.
Outro dado, que também é motivo de reflexão  que   nos faz lembrar  as histórias da Carochinha, é o fato dos adultos não acreditarem nas crianças. Em alguns casos, foram feitos pedidos de socorro, até para as autoridades competentes em solucionar problemas envolvendo as crianças.
Alguns destes assassinatos poderiam ter sido evitados se houvesse mais atenção no que é dito aos adultos. Pelo menos, mergulhar mais profundamente nas investigações, antes de entregar a vítima nas mãos de criminosos.
Existem madrastas e padrastos que adotam filhos de outros casamentos, e com eles forma lares felizes e equilibrados, este é mais um motivo para que estes casais criminosos tenham seus cérebros analisados para que a ciência encontre explicações para os crimes e também o motivo psicoquímico que os une, transformando-os parceiros nestas tragédias.
Porém, a situação que precisa ser exaustivamente analisada é o motivo das crianças que buscam ajuda não ser convenientemente ouvidas.
Edison Borba
 

 

 


 

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