Continuamos
a conviver com a violência. As informações se repetem numa rotina de violência
que se arrasta dias, semanas e meses. O ano de 2014 começou e continua a ser um
dos anos mais violentos. A palavra violência continua a se repetir nos jornais,
revistas, telejornais e nas conversas da população.
Mais
uma madrugada sangrenta no Complexo do Alemão, ônibus incendiados, tiros
confrontos, pedradas e feridos nesta
orgia de violência uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) destruída. A cada
dia nos surpreendemos com o nível de loucura que estamos vivendo em nossa cidade,
quando as agressões acontecem sobre as UPPS, tentamos justificar, usando bandidos e policiais, mas agressões aos
hospitais, clínicas e postos de saúde, é inimaginável. Estamos chegando a uma
situação de total descontrole.
Enquanto
a violência acontecia no Alemão, nos Bairros da Pavuna e Costa Barros, mais
violência, mais incêndios, mais agressões, mais medo, mais terrorismo.
Usando
como justificativa – PROTESTAR – a onda violenta aos poucos avança sobre os
moradores da cidade maravilhosa.
Estamos
acompanhando o enfraquecimento das forças policiais e o fortalecimento das
quadrilhas de forma sutil. Quando uma turba violenta começa a gritar “fora UPP!”;
“fora ação policial”; “foi policial que matou” e queima veículos, destrói
unidades da UPP e agora as UPAS, a população trabalhadora está ficando órfã.
Ao colocarmos
as polícias e os policiais como suspeitos,
a justiça como injusta, os técnicos periciais como incapazes de fazer o
seu trabalho de forma ética, não existe
mais a quem recorrer.
Estamos
realmente ficando órfãos!
Edison Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário