quinta-feira, 1 de outubro de 2015

UM HOMEM DE FÉ

Desde a sua indicação para ocupar o posto mais alto da Igreja Católica Apostólica Romana, Francisco, o Papa Argentino, vem despertando em todo mundo uma grande inspiração para o amor em Cristo. Sua simplicidade, sua fé despretensiosa, sua disponibilidade, seu comportamento, sua amabilidade, sua descontração e sensibilidade ao abordar temas complexos, o fazem a cada dia um Papa mais humano e, com isso, aproximando mais a Igreja Católica da humanidade.
Capaz de estar bem em todas as ocasiões, seja com os líderes políticos do mundo ou com   lideranças religiosas, ele tem deixado evidente que Deus não quer separar e nem desunir. Que a fé, sentimento inato no homem, pode ser expressa das mais variadas formas, que o ser humano deve viver em paz e harmonia, sem preconceitos de qualquer espécie.
Francisco, não deixou de ser um homem simples, quando recebeu o título Papal. Ele continua a viver como qualquer um de nós, apenas tendo que se comportar conforme o cargo que hora ocupa. Mas, não abandonou a sua alegria de estar com seus irmãos. Privilegia as crianças, idosos e doentes interrompendo sempre que pode a sua caminhada para um abraço, uma palavra de conforto, um beijo carinhoso ou um aperto de mão.
Gestos simples, que nos fazem lembrar Jesus, quando caminhava pelas cidades e sempre encontrava espaço e tempo para acalentar e apascentar seus seguidores e, para cativar àqueles que ainda o olhavam com restrições.
Num momento em que o mundo enfrenta diversos tipos de problemas, um homem como o Papa Francisco faz a diferença. Acredito que os mais humildes sentem-se amparados com a sua existência, mesmo que estejam longe do Vaticano
Para os poderosos: presidentes, políticos, militares e famosos, os que detém o poder e, sentem-se acima do bem e do mal, a figura de Francisco deve causar “vergonha”. Acredito que nos momentos de solidão, quando estão sozinhos em seus gabinetes ou na hora de dormir, ao se lembrarem deste caminhante, que se despoja dos mantos e coroas para se aproximar dos necessitados, sentem-se envergonhados.
Para os diversos líderes religiosos, que proclamam aos brados as suas verdades, os que fazem da fé um comércio e transformam milagres em moeda de troca, Francisco, tal como o de Assis, apresenta uma fé despretensiosa, simples, sem acenar para as barganhas milagrosas.
Sem dúvida, Francisco é um homem de fé. Desde que calçou as sandálias do Pescador, ele tornou-se um peregrino, um andarilho, um ser humano, capaz de tocar em todos os corações.
Edison Borba

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