terça-feira, 22 de março de 2016

COMO SERÁ O FINAL?


Foi triste o episódio que aconteceu em Minas
Em Belô, lá nas Gerais, quando parte da plateia
De um teatro famoso explodiu em vaias
Quando o cantor e ator, inadequadamente
Sua linha política, em cena deixou escapar
Chocando muita gente
Talvez em outro momento o fato não causaria
Tanta confusão e gritaria.
Que pena! Que horror! Os dois lados de um povo
Que a cada dia se divide com ódio e muito rancor
O que será do Brasil quando a tormenta passar
Amigos em inimigos transformados pela luta
Que deveria ser apenas; uma – um novo País, o Brasil!
Sem ter a vergonha de ser apontado como a Nação
Rainha da corrupção!
Creio que todos querem, um pais melhor pra viver
Mas desta forma estamos, cavando o próprio túmulo
Os senhores de engenho continuarão suas vidas
Gastando o que é nosso.
Entre eles não existe nem esquerda nem direita,
É tudo farinha suja dentro do mesmo saco!
Nós, os trabalhadores continuaremos a viajar
Nos trens sem nenhum conforto,
No metro lotado e ônibus quebrado
A carregar a marmita e requentar a comida
Eles os de direita e de esquerda, acredito
Viverão sem trabalhar, viajando de avião
Gastando o dinheiro do nosso suor e pão
Amigos vamos com calma, todos nós temos o direito
De termos nossas torcidas, mas cuidado com as feridas
Que estão sendo abertas agora.
Quando o tempo passar, eles vão continuar
Nas tetas da vaca a mamar, continuarão no poder
Talvez mudem de partido para enganar a gente
Que aceitamos contentes viver que nem gado em curral,
Caminhando docemente para a execução final!
Caem as cortinas! Mas o pobre espetáculo vai continuar!
Disso eu tenho certeza! Lágrimas vou derramar!
Edison Borba

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