segunda-feira, 21 de março de 2016

ENSINANDO A PESCAR

Num Pais como o Brasil, o maior, ao sul do Equador
Não é possível aceitar tanta pobreza, miséria e dor
Criança passando fome, dói na gente, é um horror

Por este motivo, meu povo, aceito o “bolsa família”,
Como forma paliativa para ajudar os carentes
Sair da fome que humilha, ajudando aos necessitados
Na tragédia que os consome dia a dia, dia a dia

Porém, apenas doar, não resolve a situação
É preciso muito mais que bolsa alimentação
Criar fontes de renda, trabalho digno
Para todo e qualquer cidadão
Ter condições de comprar seu alimento, seu pão

O processo de doação pode fazer mal à Nação
Principalmente, quando o citado evento
Faz dele um caminho certo, para a corrupção
É preciso recriar as fontes de produção,
Garantir boa educação para todos igualmente

Profissionalizar os homens e mulheres do país

Criar produção no campo e nas cidades também
Gerar fontes de emprego, incentivando a juventude
A querer lutar também, sendo exemplo para as crianças
Que no futuro são a nossa esperança
Que haja em nosso País boas e novas mudanças
Costureiras e pedreiros, doutores e taxistas
Professores e lavradores, agricultores e balconistas

Não importa o trabalho, se ele é honesto e são
Valoriza o ser humano e faz crescer a Nação
Quando uma doação é feita, sob trapaça política
Serve como mordaça e de cabresto também
Aumentando o dissabor na vida do trabalhador
O bom salário dignifica a vida do operário
A bolsa é uma saída mas não a única opção
Precisamos de trabalho, saúde, alegria e boa alimentação

Saneamento adequado, água encanada e filtrada
Crianças correndo alegres esperando o pai cansado
Que chega após o trabalho, trazendo o sagrado pão
Comprado e não doado, sem cobrança em eleição
Cidadão quer liberdade e não ficar atrelado
As condições de um cartão

Sou a favor das bolsas, dos cartões e tudo que se possa fazer
Para combater a miséria e não ver criança morrer
Mas não basta dar o peixe e deixar a deriva o barco
Navegando sem rumo para nenhum lugar
Precisamos meus senhores, também ensinar a pescar.
Como afirmou o Gonzaga, mestre da cantoria
                                                  nos versos de sua canção

“Uma esmola, para o homem que é são, ou lhe mata de vergonha
                                                                            ou vicia o cidadão”

Edison Borba

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