sexta-feira, 11 de março de 2016

MEMENTO MORI! (Lembra-te que és mortal!)

Palavras ocas vazias, movidas pelo rancor

Alimentadas, que horror, na grande fogueira de ódio

De alguém, que se considera da Pátria o salvador

Munido de barata retórica, o homem enlouquecido

Não querendo ser esquecido, achando-se grandioso
Pregou o ódio e a raiva, para o povo inocente
Que assistia ao espetáculo, triste e  deprimente

Piadas, palavras se nexo, delírios de um narciso
Que ainda acredita, que botar fogo é preciso
Inflamar, convocar e agitar numa histeria vazia

Nada mais este homem, poderá acrescentar
Infelizmente perdeu-se, enlouqueceu ...
E o que um dia fez de bom, quando ainda era estadista
Perdeu-se nas mentiras, nas loucuras e arroubos

De quem se acha um deus, imaculado, e que deve ser venerado
É triste, vermos um homem perdido tal cão sem dono
Um dia foi líder, sem dúvida, inflamou nossa política
Da sua jornada de vida, a História irá contar

Agora, neste momento, ele em público, se ridiculariza
Apenas por uns aplausos dos que ainda iludidos
Aceitam que ele é vítima de um mundo cruel e maldoso
Que não soube agradecer, aquele homem bondoso

Que deu sua vida ao povo, sacrificando seus dias
Que após tantos anos, ainda é pobre e faminto
Vítima da sociedade que um dia o mutilou
Ele herói da Nação, nada tem, nada lucrou

Um homem inocente, em todos os sentidos
E agora ressentido, chora a ingratidão
Da sua Pátria querida, que ele um dia governou!

Que pena!!!

Edison Borba

 

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