Para
o sujeito ativo da ação, aquele que vai
E
também para o que fica passivo sofrendo
Mas
pode-se conjugar ao contrário.
Sofre
quem fica e alegra-se quem vai
Partir
quebrar o coração de quem fica
Ou
será o de quem vai, ou os dois se quebram
E
nunca mais irão de juntar!. No
momento da despedida
Conjugado
no presente. É
dor no peito da gente
No
passado é saudade
Sofrida
doída a cada lembrança da presença, na ausência
No
gerúndio e dor prolongada. Partindo,
saindo indo embora
Quebrando
destruindo sangrando. Por
quanto tempo?
No
futuro, é sofrimento previsto. Tu
partirás
Quando?
Por que?
Por
que queres partir meu coração com a tua partida?
Em
qualquer tempo verbal. Em
qualquer modalidade
Partir
é difícil de viver. Quando
eu partir...
Se
eu me partisse. É
imperfeito é pretérito
Dando
a verdadeira dimensão da dor
Ir,
partir e se partir quebrar-se por inteiro
Por
que tu partiste
Mas
no imperativo negativo, não partas!
É
pedido, é implorar para que não haja a separação
Fiques
comigo! Não me quebres! Não me deixe!
Se
tu partires eu me partirei e morrerei por nosso amor.
Não
me ameaces dizendo: quando eu partir!
Não
me causes sofrimento antes da hora.
Tu
partirás e parte de mim seguirá com você
E
a outra parte se esvairá em lágrimas.
Não
te partas e não se aparte de mim
Não
me parta com a sua partida
Fique
e conjuguemos esse louco verbo!
Juntos,
sem pretéritos, gerúndios, imperativos ou indicativos.
Apenas
o presente, conjuguemos esse transitivo,
Reflexo,
louco, intransitivo e intransigente
Verbo
da língua portuguesa!
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