(por) Edison Borba
Em todo o mundo
erguem-se templos para que religiosos se reúnam em torno de suas
crenças, fazendo orações para adorar a Deus. Prédios suntuosos ou
humildes casas; de mármore ou de madeira; luxuosos ou simples, todos
são tratados como sendo um lugar sagrado e que deve ser respeitado.
Mesmo durante as
guerras, evitava-se bombardear um templo, uma igreja ou até uma
simples orada, lugares escolhidos para refúgio dos povos, durante os
combates.
Porém, existem
dois outros sagrados templos que deveriam ser respeitados e
tratados com o máximo respeito e carinho; o nosso corpo e a nossa
casa.
Quando somos
concebidos, recebemos material genético que deverá desenvolver um
corpo sadio para o benefício da nossa espécie. Nosso organismo é
um templo que deve ser respeitado, da mesma forma que fazemos com as
igrejas de pedra ou madeira.
A fome de
alimentos, a fome de educação, a fome de solidariedade, a fome de
amor são graves desrespeitos a esse magnífico templo. Como afirmou
o poeta: “gente foi feita pra brilhar e não pra morrer de fome”.
O outro magnífico
templo e que deveria também ser respeitado, é a nossa casa, que se
transforma em lares. Não importa se é luxuosa ou simples, é nela
que descansamos após um dia de luta. São nos lares, que as famílias
se reúnem para o lazer. Durante as tempestades, feliz de quem possui
um teto sobre sua cabeça. Nos momentos difíceis, nossas casas nos
acolhem e nelas rimos ou choramos.
Nesses momentos de pandemia, estamos diante da relação com esses dois templos, o nosso corpo que precisa ser cuidado com carinho e os nossos lares, onde estamos sendo convidados a ficar, para que estejamos em segurança. Creio que nunca demos tanta importância ao nosso corpo e aos nossos lares, verdeiros templos onde o senhor Deus deveria habitar.
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