sexta-feira, 10 de abril de 2015

VIROU FEBRE!

O tempo passa e os noticiários, de tempos em tempos, alardeiam que algo se transformou em febre. Já tivemos a febre da peteca, a febre do bambolê, a febre da esteira de praia e cangas toalhas, febre das sandálias, febre do ioiô e até as dos perfumes Vitess, importados da Argentina. Outras tantas, que os mais velhos com certeza irão se lembrar, tiveram seu tempo de sucesso e desapareceram.
A vida passa o mundo gira e a mania de alardear as febres continua. Agora com a ajuda da internet, as tais febres acontecem; atingem um grande número de pessoas e logo desaparecem. É interessante assistirmos aos noticiários informando que alguma coisa já obteve milhões de acessos nos diversos caminhos das redes sociais.
                                                         
A mania ou melhor, a febre das dietas fazem com que alguns alimentos se transformem de vilões em heróis e vice versa em alguns dias. Dieta da água, dieta do arroz integral, dieta da melância, dietas e mais dietas entram e saem dos noticiários, dependendo de qual celebridade anuncie que perdeu duzentos quilos em uma semana.
Paralelamente às febres, corre em disparada a vontade de fazer ou de manter o sucesso. Gente que está afastada da mídia, surge como num passe de mágica contando alguma façanha e tentando lançar algum estilo e rezando para que a sua lorota possa virar febre. Se acontecer, ele ou ela (a tal celebridade) pode segurar algumas semanas de sucesso e algum dinheiro em sua conta bancária.
A febre por ser mais alta, isto é, chegar aos 40 graus quando ela vem do exterior, quando o noticiários informam que chegou ao Brasil, virou mania, é sucesso em todo mundo, virou febre. O que muitas vezes tento desvendar, é em que local a febre está acontecendo. Sou do tipo curioso e caminho pelas ruas tentando encontrar alguém usando o tal óculos, ou a tal camisa ou bebendo o tal refrigerante. O tal … o tal … nunca consigo encontrar e a tal febre parece que não passou dos 37 graus. Acho interessante essas ondas que em alguns casos realmente funcionam, que me desculpem os mais novos, mas se teve uma febre que envolveu todo mundo pela cintura fazendo até surgir o baião do Bambolê, cantada por Jackson do Pandeira e Almira Castilho.
Edison Borba
ENTRE NA ONDA E DANCE COM UM BANBOLÊ NA CINTURA AO SOM DO BAIÃO!
 
Mas inventaram um tal de bambolê
Mas que negócio da mulesta foram inventar!
A gente fica num cantinho só
Remexendo, remexendo, remexendo sem parar...
Bambolê, bambolê, bambolê, meu baião
Bambolê, vamos bambolear.
Pegue neste bambolê
E coloque na cintura e comece a remexer
Pra você ver o gosto que vai dar
Bambolê, bambolê, bambolear...
Eu coloquei no meu baião
E pelo jeito que estou vendo vou me viciar:
No bambolê, vou bambolear
No bambolê, vou bambolear...


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