A história musical mundial, possui uma triste lista de excelentes artistas que morreram pelo uso de cocaína e outras drogas.
Como explicar que pessoas talentosas, famosas, amadas pelo público e financeiramente bem, deixaram-se levar para a morte, como Witney Houston, Bob Marley, Amy Winehouse entre outras personalidades.
Vício, é a resposta. A dependência criada após a primeira experiência e, um caminho sem volta.
No momento em que no Brasil a Operação Lava Jato, coloca em evidência o roubo de bilhões de reais, vale comparar a atitude de vários parlamentares e empresários, que se deixaram levar pelo vício de roubar. A importância financeira que esses homens e mulheres conseguiram desviar do País para as suas contas particulares é de tal grandeza, que até a quinta geração desses meliantes não conseguiria esgotar.
O vício de roubar e o de usar crack ou cocaína podem ser colocados na mesma linha de reflexões. Roubar pela vontade de roubar. Roubar para saciar um desejo interno, psicológico, uma vontade visceral, que se não for satisfeita deixa o indivíduo desequilibrado.
O Brasil está frente a frente com diversos corruptos, por desvio de caráter, doentes, viciados em roubar.
Vê-los desfilando algemados diante dos jornalistas, é a mesma cena que assistimos quando uma blitz
detém os usuários de crack.
Viciados, em dinheiro. Viciados sem cura. Viciados perigosos, que continuarão a agir da mesma forma caso não sejam punidos. Temos vários exemplos em Brasília, homens que após serem banidos do País, voltaram e continuaram sua carreira na corrupção.
Para esses seres desumanos não há cura, a eles a prisão perpétua, o isolamento total. Lamentavelmente eles procriaram e espalharam o germe da corrupção para os seus descendentes, que em momento oportuno agirão como seus pais.
Logo, outras Operações Lava Jato poderão ocorrer dentro de alguns anos.
Edison Borba
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