terça-feira, 25 de agosto de 2015

TERCEIRIZANDO A EDUCAÇÃO.

A sociedade atual, vive com a agenda lotada de compromissos. Famílias de qualquer classe social, por motivo de sobrevivência, vaidade ou necessidade precisam (??!!) deixar seus filhos sob os cuidados de terceiros. Esta forma de vida familiar nos leva a pensar numa nova sociedade, onde os valores de um grupo serão afetados pela interferência de alguém de outro grupo.
Nas escolas este tipo de situação é bastante percebida, quando fica delegado aos professores a função de educar, além daquela que lhe é de direito, a de ensinar conteúdos de uma determinanda disciplina. Quando por algum motivo a presença dos responsáveis se faz necessária no colégio, fica evidente o desconhecimento que alguns familiares demonstram em relação aos seus filhos.
A falsa tranquilidade, que, o também falso controle, que os pais pensam ter sobre seus filhos através dos aparelhos celulares, fica evidente quando crianças e jovens são envolvidos em situações criminosas.
Educação de qualidade envolve presença, contato físico, interesse, respeito e amor. Nenhuma câmera, babá, acompanhante, professor, treinador, celular, computador pode substituir a relação familiar.
Pais e filhos convivendo diariamente, fisicamente, oralmente, auditivamente, harmoniosamente e afetivamente não tem como substituir. 
O silêncio tem sido observado nas famílias atuais. Cada qual no seu cada qual, simulando uma respeitabilidade  que só existe em filmes. Os espaços de uma casa (LAR), devem ser respeitados por educação e não por portas trancadas onde o quarto não se comunica com a sala e esta com a cozinha.
O respeito a portabilidade de aparelhos celulares e computadores é coisa de empresa e usuário, na relação pais e filhos a sinceridade na comunicação é essencial para um bom relacionamento.
Infelizmente, a permissividade que observamos a cada dia na nossa sociedade e a falsa presença familiar através da terceirização educacional, nos leva a ter preocupações quanto ao futuro de nossas famílias.
Não podemos confundir casa  e grupo de pessoas que a habitam,  com família que forma um lar!
Edison Borba

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