segunda-feira, 10 de agosto de 2015

NOVOS HERÓIS! HERÓIS?

A cidade amanheceu com a notícia da morte do mais procurado traficante  - Celso Pinheiro Pimenta,
o Playboy. Uma recompensa de cinquenta mil reais foi ofertada àqueles que ajudaram na captura e morte do meliante. Menino de classe média, jovem estudante em colégio de boa qualidade da rede privada de ensino da Zona Sul do Rio, Celso trilhou o caminho do crime por motivos que só ele saberia explicar.
Durante o enterro do Playboy, moradores gritavam palavras de ordem em defesa do pretenso herói. Uma moradora da Comunidade onde Play boy reinava, nervosa, diante das câmeras de uma Emissora de Televisão, defendeu o seu Robin Hood, que segundo ela tirava dos ricos e distribuia para os pobres.
Situação constrangedora, que só se explica diante da ausência dos serviços públicos nas comunidades carentes.  Lugares sem saneamento básico, saúde, educação, divertimento, segurança condições de vida digna para os moradores locais. Estas carências, são espaços deixados pelos governantes, o e ocupados pelos falsos heróis que conseguem enganar a população local, oferecendo uma falsa proteção.
As Comunidades onde a dinastia Play boy se fazia presente o comércio fechou as portas, as escolas não tiveram aulas, os postos de saúde não atenderam aos pacientes tudo em honra (???!!!) ou (medo) do que poderia acontecer.
Em terra de Operação Lava Jato, a morte de um traficante como o Play boy, tem um significado interessante, na guerra contra a corrupção: a lutas contra o mal, contra os maus, contra os heróis de barro acontecem em diversas classes sociais, mas o conteúdo do problema é o mesmo.
Pense bem!
Edison Borba

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