(por) Edison Borba
Um amigo,
novo, novo amigo, novas sensibilidades
Quando
caminho devagar, pelo tempo que me faz desacelerar
Ele se diz
cansado, e passa a andar devagar
Se na
escada rolante fico a titubear
No cinema,
gosto de sentar na frente
Ele, bem
lá atrás.
Ficamos no
meio que aos dois satisfaz
Se compras
vamos fazer
E nas
lojas não quero entrar, talvez por receio
Do tempo e
do corpo que já fugiram à estética
Ele vai na
frente, abre caminho, faz tudo com carinho e ética
Com
segurança entro, experimento, compro
E mais do
que comprar está na sua companhia
Na
alegria, na sua teimosia em me fazer feliz
Todo dia –
dia a dia!
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