quinta-feira, 12 de março de 2020

O PERIGO DO "SEM PARTIDO"

(por) Edison Borba



Há um ditado popular que diz "ruim com ele - pior sem ele". Apesar dos muitos questionamentos sobre esse "ditado", para algumas circunstâncias ele pode ser um alerta. Vejamos a sua aplicação em relação aos partidos políticos. Para que servem esses grupos? Que importância eles tem em se tratando de uma presidência? Será que nós brasileiros estamos pensando nisso? Nos países onde o regime não é democrático, temos os reis, as rainhas, os imperadores, os usurpadores, os ditadores entre outros, que governam sozinhos. Não há em torno deles um grupo que possa cerceá-los e até orientá-los sobre os caminhos a serem seguidos. Numa Democracia, o Presidente tem que ouvir, pensar e atuar conforme a voz dos partidos que por sua vez representam o povo. Um chefe de Nação que não tem partido, está livre, leve e solto para pensar, falar, mandar, desmandar e usar outros "verbos" alternativos que podem colocar em risco a sua (dele - sua posse) Nação.
Infelizmente, nós brasileiros estamos vivendo essa triste experiência! Até onde e para onde, essa condição (sem partido) irá nos conduzir?

Nenhum comentário:

Postar um comentário