Geralmente,
pede-se uma nova dose quando o aperitivo agrada. Nos auditórios, o bis faz a
alegria dos atores ou cantores, indicando que o espetáculo agradou.
O
ser humano sente prazer em repetir, bisar, ver de novo ou até fazer novamente
aquilo que lhe proporcionou prazer. Porém, prazer é algo complexo, os
masoquistas quando encontram um sádico, complementam-se em prazeres que para os
que não fazem parte deste tipo de grupo, é simplesmente um horror.
Neste
campo, existe uma diversidade bastante ampla, aquilo que não é bom para um é a
delícia do outro. Seguindo neste raciocínio, chegamos à conclusão universal: “o
que seria do verde se todos só gostassem do amarelo”.
Todas
estas questões brotaram na minha cabeça após as eleições presidenciais no
Brasil. O que levou a Presidente Dilma, pedir nova dose, dar um bis, ser
novamente presidente por mais quatro anos?
Será
algum tipo de masoquismo?
Será
um ato de heroísmo, lutar e vencer aqueles que prejudicaram seu governo?
Drama
de consciência? Consertar o que fez de errado?
Teria
sido muito mais cômodo para ela e seus partidários, deixar a bomba explodir nas
mãos do adversário. E como existem artefatos explosivos: bombas, granadas,
torpedos, napalm e até as fabricadas em casa como coquetel molotov, para explodir no Brasil. Tudo isso e o céu
também, está pipocando diariamente no
país.
Com
grande estrondo explodiu a bomba da Petrobrás e outras já estão com seus pavios
acesos.
Novamente
volta a questionar a decisão de ter o governo brasileiro por mais quatro anos:
Vaidade?
Pressão partidária? Masoquismo? Patriotismo? Distração? Querer ver o circo pegar
fogo? Inocência?
Continuo
com a minha preocupação, já manifestada em outro artigo, quando sua foto
demonstrando cansaço estampou a capa de uma revista. A impressão que tenho é
que ela está fazendo um enorme esforço para
manter-se em pé. Sua postura está cada vez mais rígida, sua face
contraída e ela ainda não assumiu o novo mandato.
Que
tipo de prazer está movendo esta senhora, que está caminhando para a fogueira,
tal qual Joana D’Arc?
Será
que ela acredita que renovando os móveis
do Palácio e fazendo uma nova pintura nas paredes, tudo ficará novo. O problema
é que não adianta trocar as cadeiras, quando as bundas são as mesmas.
De
qualquer forma, como brasileiro, espero que esses novos quatro anos de mandato,
possam fazê-la se redimir dos inúmeros erros cometidos na primeira fase. Tomara
que ela consiga cercar-se de novos “companheiros” que sejam realmente éticos e
que colaborem para desencalhar a canoa que está fazendo marola no meio do
oceano.
Boa
sorte Brasil!
Edison
Borba
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